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🇷🇺🇦🇴🇸🇹 Embaixada da Rússia em Angola e São Tomé e Príncipe
✍️ Статья Директора Департамента внешнеполитического планирования МИД России А.Ю.Дробинина для журнала «Россия в глобальной политике» (6 января 2025 года). Африканский полюс многополярного мира Ключевые тезисы: • Роль Африки в мировой политике неуклонно…
✍️ Artigo do Director do Departamento de Planeamento da Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Alexey Drobinin para o jornal «Rússia na Política Global».

🌐 O pólo africano do mundo multipolar

Pontos-chave:

• O papel da África na política global está a crescer constantemente. O aumento da autoconsciência dos povos africanos e o seu desejo de compensar o que foi perdido na época colonial e pós-colonial constituem um forte estímulo para que África se estabeleça como um dos pólos da ordem mundial multipolar.

👉 África tem todos os factores para se transformar num centro de poder soberano.

• África é o continente mais afectado pelo colonialismo que foi impiedosamente pilhado pelos europeus durante séculos, desviando recursos humanos e materiais daí. O saque serviu de «combustível de avião» para o desenvolvimento avançado dos países europeus e dos EUA.

• Os especialistas africanos lamentam que o Ocidente não esteja disposto a reconhecer o direito dos países do continente a terem a sua própria agenda, enquanto a sua política em relação aos seus adversários se tenha reduzido a punição por terem os seus próprios interesses. Os africanos estão descontentes por continuarem a ser usados como figurantes em projectos de política externa promovidos sob a égide da «ordem baseada em regras».

• O fim formal da época de colonialismo não trouxe à África a libertação verdadeira da dependência externa, sobretudo na esfera económica. Até hoje a África ocupa uma posição periférica na divisão internacional do trabalho, servindo, de facto, como uma fonte da matéria-prima barata e um mercado para produtos de alto valor acrescentado. Os países ocidentais beneficiam-se desta ordem completamente discriminativa que permite o seu desenvolvimento por conta dos outros no âmbito da troca desigual. Para preservar e perpetuar a práctica, as antigas metrópoles utilizam na África um vasto conjunto de ferramentas neocoloniais.

• O Ocidente observa com preocupação o processo de soberanização da comunidade geopolítica africana. Curiosamente, há apelos no Ocidente para lutar até mesmo contra o termo «Sul Global» como um alegado produto da propaganda russa.

👉 Porem, o tempo faz a sua parte. A maior tendência histórica é que a era do domínio ocidental no continente africano terminou. A libertação africana encaixa-se harmonicamente no vasto contexto internacional de fortalecimento da multipolaridade. A união BRICS, na qual a África está actualmente representada pela África do Sul, o Egito e a Etiópia, desempenhará o papel de locomotiva no processo de fortalecimento da ordem mundial multipolar.

• A Rússia está disposta a contribuir para a transformação do continente africano em um centro de desenvolvimento global original e influente. Segundo o Presidente da Rússia Vladimir Putin, a cooperação com os Estados africanos é uma das prioridades constantes da política externa do nosso país.

Na África não há Estados não-amigáveis para a Rússia. Nenhum país do continente aderiu às sanções contra a Rússia. África ocupa os primeiros lugares entre os países que se recusam a apoiar os projectos de resoluções antirrussas da Assembleia Geral da ONU, lançados pelo Ocidente.

❗️Hoje é o momento do retorno da Rússia ao continente africano. Nos esperam no continente, e a Rússia é vista como uma força que defende a verdade, igualdade e justiça na arena internacional, protegendo a verdadeira soberania e estatuto de Estado.



group-telegram.com/russembangola/1464
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✍️ Artigo do Director do Departamento de Planeamento da Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Alexey Drobinin para o jornal «Rússia na Política Global».

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Pontos-chave:

• O papel da África na política global está a crescer constantemente. O aumento da autoconsciência dos povos africanos e o seu desejo de compensar o que foi perdido na época colonial e pós-colonial constituem um forte estímulo para que África se estabeleça como um dos pólos da ordem mundial multipolar.

👉 África tem todos os factores para se transformar num centro de poder soberano.

• África é o continente mais afectado pelo colonialismo que foi impiedosamente pilhado pelos europeus durante séculos, desviando recursos humanos e materiais daí. O saque serviu de «combustível de avião» para o desenvolvimento avançado dos países europeus e dos EUA.

• Os especialistas africanos lamentam que o Ocidente não esteja disposto a reconhecer o direito dos países do continente a terem a sua própria agenda, enquanto a sua política em relação aos seus adversários se tenha reduzido a punição por terem os seus próprios interesses. Os africanos estão descontentes por continuarem a ser usados como figurantes em projectos de política externa promovidos sob a égide da «ordem baseada em regras».

• O fim formal da época de colonialismo não trouxe à África a libertação verdadeira da dependência externa, sobretudo na esfera económica. Até hoje a África ocupa uma posição periférica na divisão internacional do trabalho, servindo, de facto, como uma fonte da matéria-prima barata e um mercado para produtos de alto valor acrescentado. Os países ocidentais beneficiam-se desta ordem completamente discriminativa que permite o seu desenvolvimento por conta dos outros no âmbito da troca desigual. Para preservar e perpetuar a práctica, as antigas metrópoles utilizam na África um vasto conjunto de ferramentas neocoloniais.

• O Ocidente observa com preocupação o processo de soberanização da comunidade geopolítica africana. Curiosamente, há apelos no Ocidente para lutar até mesmo contra o termo «Sul Global» como um alegado produto da propaganda russa.

👉 Porem, o tempo faz a sua parte. A maior tendência histórica é que a era do domínio ocidental no continente africano terminou. A libertação africana encaixa-se harmonicamente no vasto contexto internacional de fortalecimento da multipolaridade. A união BRICS, na qual a África está actualmente representada pela África do Sul, o Egito e a Etiópia, desempenhará o papel de locomotiva no processo de fortalecimento da ordem mundial multipolar.

• A Rússia está disposta a contribuir para a transformação do continente africano em um centro de desenvolvimento global original e influente. Segundo o Presidente da Rússia Vladimir Putin, a cooperação com os Estados africanos é uma das prioridades constantes da política externa do nosso país.

Na África não há Estados não-amigáveis para a Rússia. Nenhum país do continente aderiu às sanções contra a Rússia. África ocupa os primeiros lugares entre os países que se recusam a apoiar os projectos de resoluções antirrussas da Assembleia Geral da ONU, lançados pelo Ocidente.

❗️Hoje é o momento do retorno da Rússia ao continente africano. Nos esperam no continente, e a Rússia é vista como uma força que defende a verdade, igualdade e justiça na arena internacional, protegendo a verdadeira soberania e estatuto de Estado.

BY 🇷🇺🇦🇴🇸🇹 Embaixada da Rússia em Angola e São Tomé e Príncipe




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Telegram Messenger Blocks Navalny Bot During Russian Election "The argument from Telegram is, 'You should trust us because we tell you that we're trustworthy,'" Maréchal said. "It's really in the eye of the beholder whether that's something you want to buy into." A Russian Telegram channel with over 700,000 followers is spreading disinformation about Russia's invasion of Ukraine under the guise of providing "objective information" and fact-checking fake news. Its influence extends beyond the platform, with major Russian publications, government officials, and journalists citing the page's posts. NEWS "There are a lot of things that Telegram could have been doing this whole time. And they know exactly what they are and they've chosen not to do them. That's why I don't trust them," she said.
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